Como já vimos, através da análise de algumas teorias da formação da personalidade, o meio tem um papel extremamente importante na forma como nos comportamos. Mas como é que podemos explicar que duas pessoas respondam de forma diferente ao mesmo estímulo? Esta questão pode ser respondida através da genética, mais especificamente pela análise de algumas estruturas do cérebro.
Como sabemos, o nosso cérebro é responsável por praticamente todas as nossas acções e é o sistema límbico que desempenha o papel mais importante no que diz respeito à nossa personalidade.
O sistema límbico é constituído por várias estruturas: o hipotálamo, o hipocampo, o septo, a amígdala e o bolbo olfactivo. Este sistema tem um papel importante na emoção, na motivação e nos comportamentos agressivos. É por isso considerado o cérebro das emoções. Alguns exemplos que comprovam que o sistema límbico está directamente associado à nossa personalidade é o facto da ablação da amígdala desencadear comportamentos dóceis em macacos enquanto que a destruição do septo provocou reacções agressivas nos mesmos.
Assim é de capital importância o papel do meio e do cérebro, mais especificamente o sistema límbico, na formação da nossa personalidade.