Grupo 3

André Quiaios, Diana Ramos, Filipa Nogueira, Inês Nobre.

domingo, maio 23, 2010

Josef Fritzl

     Josef Fritzl, "Monstro de Amstetten", nascido a 9 de Abril de 1935 na Áustria, foi acusado por diversos crimes: homicídio, violação, rapto, incesto e escravatura. Cometeu todos estes crimes com a sua filha, Elisabeth, durante 24 anos. Aprisionou-a no porão de sua casa a 24 de Agosto de 1984, tendo-a drogado, algemado, aprisionado e estuprado até Abril de 2008. Das diversas violações, nasceram sete filhos, tendo sido três deles levados para o andar de cima, acompanhados por um bilhete escrito por Elizabeth. Nesse bilhete, ela pedia aos pais que tratassem dos bébes. Uma delas dizia: "O bebé tem nove meses, terá uma vida melhor com o seu avô e avó que comigo". Josef e Rosemarie, mulher deste, adoptaram um, ficaram com a guarda legal dos outros dois e ninguém parece ter desconfiado. Para além disso, um deles morreu logo após nascer. Diz-se que Josef terá incinerado o seu corpo e colocado na caldeira da casa.
     É de realçar que antes de aprisionar a filha na cave, o austríaco foi acusado de violação de uma mulher em finais dos anos 70.
     Para além de tudo isto, é importante saber que Fritzl terá mantido a sua mãe presa durante anos, até à sua morte, no sotão da vivenda em Amstetten, sem luz natural.


O Julgamento:
     No dia 19 de Março de 2009, Fritzl foi julgado culpado e condenado à prisão perpétua pelos crimes de incesto, estupro, e homicídio.
     Elizabeth e os seus seis filhos vivem agora num local secreto sob nova identidade.


Personalidade de Fritzl:
     Em Outubro, provou-se por meio de um relatório psiquiátrico que tinha consciência dos seus actos, pelo que podia ser julgado.
     Josef Fritzl tem, então, uma perturbação da personalidade do tipo narcísico, em que a principal fantasia é a de poder absoluto sobre os outros. Não é algo que o torne irresponsável, por isso os psiquiatras decidiram que pode ser julgado. Vítor Rodrigues, um psiquiatra, afirmou mesmo que “Foi uma decisão correcta. Teve sempre hipótese de contrariar o que fazia. Tinha consciência.” Apesar disso, ele não sentirá culpa. “Está preocupado com a imagem que os outros têm dele, porque sabe que consideram censurável o que fez. Procura branquear um pouco essa imagem negativa quando diz que até poderia ter morto os filhos.”, admitindo que “nasceu para violar" e que “até se conteve bastante” ao longo da vida. Para além disso, diz ter sido vítima do passado nazi e recear a sua mãe.
     Não obstante, os profissionais que avaliaram a personalidade de Fritzl, sublinharam ainda que este sofre de "uma alteração das preferências sexuais", podendo estar relacionada com experiências traumáticas na infância e da relação agitada com a sua mãe.

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