Factor I
1. É muito impressionável, ligando a pequenas coisas que sabeis não terem importância? Por vezes é perturbado por nadas? Ou apenas perturbado por acontecimentos graves?
2. Entusiasma-se ou indigna-se com facilidade mesmo por coisas que não lhe dizem respeito pessoalmente? Ou aceita tranquilamente situações e pessoas tais como são?
3. É de humor variável, passando da alegria à tristeza, do entusiasmo ao abatimento, por pequenas causas, e mesmo sem razão aparente? Ou é de humor igual?
4. Está sujeito à timidez, ao medo perante uma démarche a fazer, um desconhecido a ver? Acontece-lhe estar por vezes estar obcecado por dúvidas ou escrúpulos a propósito de actos sem importância? Ou sente-se geralmente calmo e natural?
5. Tendes a julgar as pessoas segundo as suas simpatias ou antipatias, quer imediatas, quer antigas? Ou julga toda gente sem paixão, esforçando-se apenas por ser justo e objectivo?
Factor II
1. Após o trabalho imposto, procura em geral outras tarefas: pequenos serviços, trabalhos manuais, acção social ou politica, estudos suplementares ou aspira antes de mais repouso, à descontracção completa: sesta, devaneio, leitura fácil, rádio ou televisão?
2. Entrega-se rapidamente ao trabalho e, as mais das vezes com gosto e entusiasmo? Ou é-lhe preciso um certo tempo para “começar”, um esforço doloroso suscitado pela noção do dever ou a necessidade?
3. É estimulado pelas dificuldades, fica contente à perspectiva de um dia muito ocupado? Ou facilmente desencorajado, antecipadamente fatigado, renunciando muitas vezes frente aos obstáculos?
4. Toma as suas decisões facilmente e rapidamente, mesmo em casos difíceis? Ou fica muitas vezes indeciso e hesita muito tempo?
5. Faz imediatamente o que tem a fazer, mesmo se é um trabalho aborrecido? Ou é levado a adiar para mais tarde?
Factor III
1. Pensa muitas vezes em resultados longínquos, por exemplo fazer um plano carreira, economias para a reforma, encetar um trabalho de grande alento? Ou interessa-se sobretudo pelos resultados imediatos?
2. Gosta de ter hábitos, ocupações regulares, um quadro de vida estável, por exemplo permanecer na mesma cidade ou na mesma região? Ou aprecia muito, na vida, o imprevisto e a novidade?
3. É constante de gostos e nas simpatias, fiel aos antigos amigos, gostando de frequentar os mesmos grupos ou as mesmas pessoas? Ou não faz esforços para conservar os antigos amigos e sente vivamente a necessidade de novas relações?
4. Custa-lhe a esquecer, consolar-se de um desgosto, de um falhanço, ou nunca mais pensa, esquecendo facilmente os erros dos outros e os seus, os seus desgostos e as suas falhas?
5. Agarra-se firmemente às suas opiniões? Muda raramente de opinião? Ou deixa-se convencer ou seduzir com facilidade por uma ideia nova?
Factos IV
1. Quando trabalha, é absorvido pelo que faz ao ponto de se tornar insensível ao que se passa à sua volta ou, pelo menos, detestando interrupções? Ou é-lhe possível trabalhar seguindo o que se passa e ou apenas reagindo sem força às interrupções?
2. Quando empreende um serviço, é meticuloso, preciso e gostando mesmo de se apurar? Ou contenta-se facilmente com mais ou menos um bom resultado de conjunto?
3. É pontual? Tem “a noção das horas”? Ou chega com frequência atrasado sem querer, porque pensava “ter tempo”?
4. Gosta de ideias claras, as instruções precisas, regulamentos a seguir? Ou prefere indicações gerais, um pouco de indeterminado, porque isso deixa mais liberdade na execução?
5. Tem os seus assuntos pessoais em ordem, não gostando que os desarrumem nem que os arrumem de outra maneira? Ou não gosta de se incomodar a arrumar, afirmando que “lá vos entendereis” naquilo a que chamam a vossa desordem?
Factor V
1. Gosta de comandar, mesmo sendo preciso obrigar os outros a dobrar-se e, de maneira geral, toar a direcção de um trabalho, de um grupo? Ou desagrada-lhe impor a sua vontade e dirigir ou outros?
2. Tem um humor independente? É-lhe muitas vezes doloroso ter um chefe, ser comandado directamente? Preferia um pequeno posto mas em que se é senhor de si? Ou acha que é justo e normal ter de se adaptar e de obedecer?
3. Gosta de risco? Acha ou acharia prazer em afrontar o perigo, em praticar um desporto violento ou fazer uma viagem aventureira? Ou teme as aventuras incertas, os perigos gratuitos (o que não quer dizer que não tenha coragem frente a um perigo que não tiver procurado)?
4. É de bom grado combativo, contraditor nas discussões, “refilão”? Ou pensa que são precisas fortes razões para que se oponham francamente ou façam reclamações?
5. É intransigente, não aceitando facilmente compromissos de comportamento ou de pensamento, declarando, na ocasião, que “é tudo ou nada”? Ou sempre pronto a uma composição razoável com os outros, a uma certa moderação dos seus projectos e das suas ideias?
Factos VI
1. Procura ser amável, agradar a todos os que lidam consigo? Gosta de se sentir “popular”? Ou a maior parte das vezes isso é-lhe indiferente?
2. Acha importante ser diplomata, persuadir as pessoas ou mesmo manobrá-las sem que dêem conta disso? Ou não vê interesse especial nestes processos?
3. Adopta facilmente os hábitos das pessoas com que se encontra, por exemplo num meio diferente do seu? Ou conserva em todas as circunstâncias os seus hábitos?
4. É capaz de fazer cumprimentos mesmo a pessoas de quem não gosta, de parecer aprovar ou compreender pense o que pensar na realidade? Ou repugna-lhe estas maneiras de agir?
5. Gosta que o consolem, que se interessem pelas suas dificuldades, que o lamentem? Ou isso parece-lhe inútil e vão, ou mesmo desagradável?
Factor VII
1. É ambicioso, muito preso ao êxito das suas acções, desejando sempre algo mais? Ou, em geral, contente com a sua sorte e pouco desejoso de se atormentar para aumentar situação ou fortuna?
2. Está atento às suas experiências, ao seu rendimento (desporto, profissão), comparando-os com os outros, bastante descontente ou invejoso se o ultrapassam? Ou estas maneiras de ver são-lhe alheias?
3. Não gosta nada de emprestar o que lhe pertence? Ou empresta facilmente as suas coisas?
4. Está desejoso de adquirir novos objectos? Gosta de aproveitar as “ocasiões”, mesmo sem necessidade real? Ou não se deixa tentar quando não tem verdadeiramente necessidade?
5. Gosta que o notem? Numa reunião, ser considerado como pessoa importante que está acima dos outros? Ou é completamente indiferente às precedências?
Factor VIII
1. Sente necessidade de exprimir a sua afeição por palavras ternas, atenções, desejando que lhe façam o mesmo? Ou julga que só os actos importam para provar a afeição?
2. Gosta das crianças (ou dos animais) mesmo quando não são seus? Sente-se feliz na sua companhia, gostando de se ocupar deles? Ou apenas lhe inspiram um interesse teórico, ou mesmo o aborrecem?
3. Entristece-se facilmente com a sorte dos outros? É tomado de compaixão à leitura ou à vista de misérias de pessoas desconhecidas? Ou mantém-se calmo, mesmo se ajuda efectivamente?
4. Prende-se às pessoas que trabalham consigo tendo mais em conta os seus sentimentos que os seus resultados, hesitando em se separar delas, mesmo que elas “não dêem conta do assunto”? Ou considera antes de mais a eficácia?
5. Sofre quando sente um ambiente frio ou hostil no seu trabalho ou mesmo em encontro passageiros? Ou é pouco sensível a estas impressões?
Factor IX
1- Atribui grande importância ao enquadramento em que vive? Preocupa-se com que aí tudo seja belo, elegante, harmonioso? Ou deseja essencialmente que a sua instalação seja prática e cómoda?
2- Observa sempre nas pessoa que encontra a aparecia física, bela ou feia, o fato, elegante ou não? Ou procura outros pontos de vista que não o ponto de vista estético?
3- Procura, em geral, o luxo ou o conforto na sua vida? Ou é pouco sensível a isso, preferindo viver de maneira simples ou mesmo austera?
4- Presta muita atenção ao que come, às receitas culinárias? Pela-se por ser bom apreciador, por saber saborear? Ou come sem prestar a isso grande atenção, sobretudo para se alimentar?
5- Aprecia especialmente as sensações que dão o tocar de tecidos sedosos, os perfumes, a música? Ou concede pouco interesse a estas sensações?
Factor X
1- Pode interessar-se vivamente por problemas desprovidos de utilidade prática ou pessoal, por exemplo o crescimento económico, urbanização, etc? Ou apenas se interessa por aquilo cujos resultados pode constatar por si mesmo?
2- Lê por gosto para se instruir, não receando os temas difíceis, por exemplo, filosóficos, políticos, científicos? Ou lê unicamente para se distrair, romances, revistas, por exemplo?
3- Em presença de um aparelho ou de uma máquina deseja compreender o seu mecanismo, o seu princípio de funcionamento? Basta-lhe conhecer o seu uso e e a boa maneira de se servir dele?
4- Sente a necessidade de analisar os motivos e as intenções das pessoas, de compreender as obras de arte que admira? Ou julga suficientes a impressão geral produzida sobretudo pelos actos ou o prazer que uma bela obra dá?
5- Recorre, em geral, às teorias, aos raciocínios, quando tem de discutir um assunto? Ou prende-se sobretudo aos factos concretos, tendo necessidade de dar exemplos?
terça-feira, maio 25, 2010
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